segunda-feira, 11 de março de 2013

Morte Súbita - Primeiras impressões I

     Olá, caro e raríssimo leitor! 

     Na pilha de livros separada para as férias, está incluída Morte Súbita, nova obra da escritora J. K. Rowling, autora da renomada série infanto-juvenil - mas que encanta até adultos - Harry Potter. Embora a série não seja aclamada na Academia, lugar em que é raro encontrar um professor leitor da série, é inegável o fato de que a série provocou o gosto por ler e por livros em crianças e jovens, muitos dos quais não eram adeptos a uma atividade tão prazerosa como a leitura.



     Foi lançada, em 2012, a obra The Casual Vacancy (ou Morte Súbita, uma tradução um tanto ruim). Desde então, fiquei curioso para ler uma obra diferente de J. K. Rowling, depois dos dez anos de sucesso com a saga do bruxo. Devido à greve nas Universidades federais, pude começar a ler o livro somente agora. Cento e sessenta e oito páginas já foram devoradas, perpassadas por uma breve reflexão sobre esse livro. Durante os sete livros de Harry Potter, percebemos uma sequência lógica dos fatos, tirando, claro, episódios com a penseira, por exemplo. A série, como um todo, evolui cronologicamente do primeiro ao sétimo volume, o que é de se esperar de um best-seller com o mesmo título. A primeira coisa que se percebe na construção de Morte Súbita é a quebra dessa sequência lógica, visto que os fatos são narrados conforme os dias da semana. Ou seja, a cada dia, temos mais de uma situação sendo narrada, divergindo de família em família. Obviamente isso não desconstrói a perfeição com que J. K. escreve. Muito pelo contrário, mostra uma autora que consegui se libertar de um grande sucesso para focar em algo menor, mas com um enredo muitíssimo bem construído, entrelaçando situações que acontecem a cada dia da trama. Enfim, J. K. Rowling não perdeu nem um pouco da sua habilidade como escritora, conservando um dom que é seu desde Harry Potter e A Pedra Filosofal: fisgar o leitor para a sua narrativa, prendendo-o até o final, emocionando-o e conquistando-o com uma trama bem escrita e gostosa de se ler. São apenas primeiras impressões. Espero que isso continue nas próximas 333 páginas.

     Abraço!


3 comentários:

  1. Hey!
    Já havia lido alguns comentários dizendo que esta obra é bastante diferente de Harry Potter mas que não deixa a desejar.
    Estou bem curiosa e HP foi com certeza um dos meus maiores estímulos para entrar no mundo da leitura <3

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  2. Mônica, como sempre contente com um comentário teu.
    Pois então, acho bárbaro como obras como Harry Potter influenciam pessoas para a leitura. Ao mesmo tempo, fico muito irritado quando ouço pessoas desprezando a saga sem ao menos ter lido o primeiro capítulo de A Pedra Filosofal (sou cercado por essas pessoas, embora algumas só repitam o discurso de professores). Bom, mas isso é muito pano pra manga e rende outro texto!

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  3. Bah, felizmente não conheço muitas pessoas que desprezam a saga, mesmo em meio ao mundo do Curso de Letras ... !
    Sim, vou esperar mais um post sobre isso então ;*

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