quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Quanta honra, Zélia Maria

Eu não tenho um vira-tempo como o da Hermione (vide Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban), mas encontrei alguns minutos para divulgar o blog da minha amiga Zélia Maria, pessoa finíssima e excelente escritora. A Zélia me incluiu na coluna "Meus blogs preferidos" e eu precisava encontrar uma maneira de retribuir. Como sou novato por aqui (cof, cof) e não sei incluir essa coluna, resta-me declarar que os textos da Zélia Maria (até agora li alguns contos que estão no 14 Crisálidas) são excelentes, prazerosos e bons de ler. Enfim, não deixe de ler :)


14 Crisálidas - por Z. M. V. Paim
http://zeliamvp.blogspot.com.br/

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Disse S. M. de Campos

"De tudo que vêm de você, permanece em mim uma vontade de sorrir [...]"


sem mais.

Augusto

Augusto queria fazê-la feliz, queria vê-la feliz. Para Augusto, bastava o sorriso, aquele doce sorriso. Para Augusto, qualquer instante ao seu lado era pleno, satisfatório. Por maior que fosse o contato, por maior que fosse a amizade, havia, como sempre, "uma pedra no meio do caminho". Pobre Augusto, tem em si uma felicidade frustrada. Que de solidão Augusto não morra.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Intermintência

E pensar que eu te amo de uma forma desfigurada, inexplicável e bonita...
E pensar que só eu,
Só eu, pois, (te) quero o (teu) bem
E te amo
Desfiguradamente,
inexplicavelmente,
de uma forma mais que bonita!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Prazeres sentidos



     Fui surpreendido pelo Zé Everton no dia 13 deste mês com o convite para acompanhar a CUICA na viagem à Gramado e Nova Petrópolis. Aparentemente, a tarefa de acompanhá-los durante a viagem e depois escrever um texto sobre o que aconteceu seria simples e fácil. Entretanto, depois de aproximadamente 27 horas junto com a gurizada que integra a Associação e depois de assistir a última apresentação (em Nova Petrópolis), eu vi o quão hercúlea seria a produção de um texto, não um texto técnico, mas um texto com o olhar de alguém de fora sobre as atividades e convivência do grupo fora de Santa Maria. Procuro a palavra exata, a palavra mais certa para falar sobre tudo, mas é algo que não pode ser controlado, algo que não tem limite, não tem padrão. No momento em que começo a escrever, as impressões são trazidas como avalanche por todos os sentimentos que se colocam à mostra durante a convivência com um grupo tão forte e unido como a CUICA e o que se impregna no papel é todo o sentimento, direto do coração, que tenta transmitir o que há de mais humano na CUICA e que arrebata a todos que convivem com o grupo ou apenas conhecem.
     Saímos de Santa Maria em torno das 4h 30min do dia 22/11/12 (quinta-feira), numa noite de vento gelado. Vi algumas pessoas que eu ainda não conhecia como, por exemplo, o Gabriel (o gaiteiro), o Geison (professor de violão) e o amigo baixista do Zé. Percebi em todos um pouco de apreensão, de nervosismo, mas muito pouco. Parece que a conexão existente entre a gurizada faz com que tudo isso se dissipe. No caso, se dissipou rapidamente com o vento gélido daquela noite. O Zé pediu que todos descansassem, visto que o dia seria muito corrido com as duas apresentações e mais as passagens de som. O dia clareou e logo mais fomos surpreendidos por gaita, voz e violão. Seu Julio puxou seu acordeon, o Gabriel o violão e chegamos a Gramado ao som de muita música. Fomos recepcionados no Palácio do Festival de Cinema e ali começou, de fato, o dia. O local de apresentação foi organizado com todos os instrumentos e logo começou o ensaio. Depois de muitos cortes e ajustes e depois de um lanche, era só esperar a apresentação durante a Abertura do Festival de Turismo à noite. Saímos do Palácio e fomos para Canela, onde almoçamos na churrascaria Garfo e Bombacha. Aquele imenso salão se encheu rapidamente com todas as vozes e risos. Já passavam as duas horas da tarde e precisávamos chegar à Nova Petrópolis, para montagem das marimbas (que seriam usadas na segunda apresentação). Abaixo do calor escaldante, adentramos no Centro de Eventos e os meninos começaram a arrumar a disposição dos instrumentos. As solistas da CUICA – Mireli, Rayane, Emilaine e Maria Inara – ensaiaram e embarcamos no ônibus rumo à Gramado, para abrilhantar o lançamento do 24º Festival de Turismo de Gramado. Antes disso, posamos para a foto na frente do Palácio dos Festivais e conhecemos um pouco de Gramado nos arredores do Palácio. Durante a solenidade, a CUICA executou o Hino Nacional Brasileiro, a música “Isto aqui é o que é”, de Ary Barroso, e o Hino do Rio Grande do Sul (Déborah Rosa, com sua belíssima voz, cantou os hinos e a música de Ary Barroso). A apresentação do grupo foi espetacular. Foi ovacionada por todos os presentes, assim como o grupo foi citado por autoridades presentes no evento. Fiquei num estado pleno de tamanha felicidade e tamanho orgulho por acompanhar um grupo com tanto talento (e muito feliz por ter sido reconhecido como parte da CUICA, pois fui cumprimentado quando viram a minha camiseta – que era a mesma do grupo). Com todos ajudando, cooperando e uma agilidade extrema, todos estavam no ônibus com os instrumentos, prontos para a apresentação em Nova Petrópolis. Assim como o público de Gramado, o que nos esperava em Nova Petrópolis era muito vasto, com pessoas de todas as faixas etárias e quase todos musicistas. Com outra demonstração de organização, disciplina e cooperação, os instrumentos estavam no palco e a gurizada estava posta para a apresentação. Com um repertório muito vasto, a CUICA emocionou todos os presentes, ainda mais após a apresentação das solistas, resultando num grande alvoroço por parte da platéia quando esta aplaudiu a brilhante apresentação. Foi quando eu percebi a dificuldade que seria em escrever sobre toda a viagem, sobre as apresentações. Pensei que faltariam palavras para descrever a maravilha que foi presenciar e ouvir a CUICA tocando, cantando, abrilhantando dois eventos na Serra Gaúcha. Terminaram as duas apresentações e eu queria muito mais.
     Alguns dias depois, no dia 25/11 (domingo), a CUICA esteve presente na cerimônia de acendimento das luzes natalinas de Santa Maria. As solistas ficaram junto aos corais Giuseppe Verdi e AABB e nos presentearam com a interpretação da música “Solo le pido a Dios”. Numa disposição diferente do normal, havia os meninos na percussão, o Zé na bateria, a Jamile tocando violino, o Geison (violão e gaita de boca) e o Gabriel (acordeon). Foi realmente emocionante. E eu queria, de novo, ouvir mais músicas.
     Encerro meu texto comentando sobre as relações na CUICA em Santa Maria e fora de Santa Maria. Graças à Camilla, meu contato com o grupo aumentou significativamente e eu só tenho a agradecer, pois toda a semana eu penso “tem CUICA” e tudo se transforma, o que acontece durante a semana se torna mais aceitável porque quinta-feira vamos na CUICA. A vida se torna mais leve, além de passar a ter mais significado. O Zé, na sua figura de coordenador, possibilita grandes oportunidades para todos os integrantes da Associação e a postura dos meninos e das meninas é exemplar, valiosa, é algo que parece irromper do inconsciente de cada um quando são identificados como CUICA’s. Para mim, é algo sem precedentes. O espírito de união, força, alegria, prazer que envolve a gurizada em ensaios e apresentações contagia a qualquer um que esteja presente, que assista pela primeira vez alguma apresentação. Quando estão fora de Santa Maria, as ações e sentimentos de companheirismo, compreensão, enfim, tudo se multiplica. Viver na CUICA e viver com a CUICA é renovador, inspirador, motivador... o som do tambor passa a ser, também, o som do meu coração. É complicado encontrar a palavra perfeita para escrever sobre algo tão maravilhoso como a Associação CUICA.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

das inquietações fúteis e inquietas por vezes nada fúteis

Aquela inquietação que surge no momento em que alguém diz: "você vai ficar velho, sozinho, no meio de um monte de livro". Pra quê dar bola pra isso? Afinal, ficar lendo é o que você gosta. Ficar escutando música ou assistindo filme é o que você gosta. E afinal, pra quê dar bola se quem falou isso foi um pirralho espinhento de nem 15 anos? Houveram preocupações maiores, há preocupações maiores e haverão preocupações maiores. Sem querer, sem desejar, o pirralho implanta isso na sua mente e você fica remoendo, talvez por medo, talvez por saber que pode acontecer devido a frustrações passadas... talvez porque algo da instância da "correspondência" não existe. De novo, dois anos depois, aquele sentimento tão abstrato entra em erupção, mandando você "dar a cara à tapa". É uma luta entre eu e eu, entre eu e o desejo tão abstrato. Você dá a cara à tapa, é enganado, enrolado... mas esse sentimento, abstrato e tão massificante, permanece, apesar das tentativas forçadas de que ele se "dissolva". A vida, como disse Quintana, "é uma sarabanda, um corrupio...". Você fica tão exausto, tão atarefado que, com a pressão da vida, tudo isso passa...


[mas que a inteligência daquela outra pessoa lhe fascina, lhe arrebata... ah, é inegável]

Dos casos, acasos e causos da vida

A canção da vida

A vida é louca
a vida é uma sarabanda
é um corrupio...
A vida múltipla dá-se as mãos como um bando
de raparigas em flor
e está cantando
em torno a ti:
Como eu sou bela
amor!
Entra em mim, como em uma tela
de Renoir
enquanto é primavera,
enquanto o mundo
não poluir
o azul do ar!
Não vás ficar
não vás ficar
aí...
como um salso chorando
na beira do rio...
(Como a vida é bela! como a vida é louca!)

Mário Quintana

domingo, 25 de março de 2012

Leio, sigo e indico!

Desde o ano passado, eu tinha conhecimento do blog da Sabrine Weber, minha colega no Curso de Letras. Depois de muito tempo desativado, a Sabrine resolveu voltar a escrever e, admito, gostei muito (muito) do que ela escreveu. Quando gosto, é porque é bom. Quando gosto, é porque vale à pena. Então, para você, caro e raro leitor deste meu blog, eu indico a página criada pela "Sabribri".
Boa leitura!